A
ORIENTAÇÃO SEXUAL NA ESCOLA
A sexualidade é primeiramente
abordada no espaço privado, pelas relações familiares. Assim, de forma
explícita ou implícita, são transmitidos os valores que cada família adota como
seus e espera que as crianças assumam.
De forma diferente, cabe à escola
abordar os diversos pontos de vista, valores e crenças existentes na sociedade
para auxiliar o aluno a encontrar um ponto de auto-referência por meio da reflexão.
Nesse sentido, o trabalho realizado pela escola, denominado aqui de Orientação
Sexual, não substitui nem concorre com a função da família, mas antes a
complementa. Constitui um processo formal e sistematizado que acontece dentro
da instituição escolar, exige planejamento e propõe uma intervenção por parte
dos profissionais da educação.
O trabalho de Orientação Sexual na
escola é entendido como problematizar, levantar questionamentos e ampliar o
leque de conhecimentos e de opções para que o aluno, ele próprio, escolha seu
caminho. A Orientação Sexual não-diretiva aqui proposta será circunscrita ao
âmbito pedagógico e coletivo, não tendo portanto caráter de aconselhamento
individual de tipo psicoterapêutico. Isso quer dizer que as diferentes
temáticas da sexualidade devem ser trabalhadas dentro do limite da ação
pedagógica, sem serem invasivas da intimidade e do comportamento de cada aluno.
Tal postura deve inclusive auxiliar as crianças e os jovens a discriminar o que
pode e deve ser compartilhado no grupo e o que deve ser mantido como uma
vivência pessoal.
O trabalho de Orientação Sexual
proposto por este documento compreende a ação da escola como complementar à
educação dada pela família.
. O alto índice de gravidez
indesejada na adolescência, abuso sexual e prostituição infantil, o crescimento
da epidemia de AIDS, a discriminação salarial das mulheres no mercado de trabalho,
são algumas das questões sociais que demandam posicionamento em favor de
transformações que garantam a todos a dignidade e a qualidade de vida previstas
pela Constituição brasileira. Por outro lado, os valores que se atribuem à
sexualidade e aquilo que se valoriza são também produtos socioculturais. Como
nos demais Temas Transversais, diferentes códigos de valores se contrapõem e
disputam espaço. A exploração comercial, a propaganda e a mídia em geral têm
feito um uso abusivo da sexualidade, impondo valores discutíveis e
transformando-a em objeto de consumo.
Manifestações
da sexualidade na escola
As manifestações da sexualidade
infantil mais freqüentes acontecem na realização de carícias no próprio corpo,
na curiosidade sobre o corpo do outro, nas brincadeiras com colegas, nas piadas
e músicas jocosas que se referem ao sexo, nas perguntas ou ainda na reprodução
de gestos e atitudes típicos da manifestação da sexualidade adulta. Essas
manifestações também acontecem no âmbito escolar e é necessário que a escola, como
instituição educacional, se posicione clara e conscientemente sobre referências
e limites com os quais irá trabalhar as expressões de sexualidade dos alunos.
As manifestações mais freqüentes nos
ciclos iniciais são a manipulação curiosa dos genitais e as brincadeiras que
envolvem contato corporal nas regiões genitais. A intervenção do educador
nessas situações deve se dar de forma a apontar a inadequação de tal
comportamento às normas do convívio escolar. Não se trata portanto de julgar
tais manifestações, mas apenas de delimitar a inadequação do espaço da escola
para sua efetivação. Cabe ao educador compreender, então, que não se trata de
aberração que justifique informar os pais sobre tais fatos, devendo a própria
escola estabelecer diretamente com seus alunos os limites para o que pode ou
não ocorrer dentro dela. A chamada dos pais só se justifica quando forem
práticas muito recorrentes e estejam interferindo nas possibilidades de aprendizagem
do aluno.
É comum nesses ciclos a curiosidade
sobre concepção e parto, relacionamento sexual ou AIDS. Muitas vezes a
curiosidade se expressa de forma direta. Outras vezes surge encoberta em brincadeiras
erotizadas, piadas, expressões verbais, músicas, etc. Observa-se também que as
crianças reproduzem manifestações de sexualidade adulta vistas na TV ou
presenciadas. Cabe ao educador identificar essas manifestações como
curiosidades acerca dos aspectos relacionados à sexualidade e intervir
pontualmente, permitindo que as dúvidas possam ser colocadas e o assunto possa
ser tratado de forma explícita e direta. Essa intervenção deve esclarecer as
dúvidas do(s) aluno(s) e, se o tema for de interesse geral, o professor deve
oferecer espaço para discussão e esclarecimento.
OS
CONTEÚDOS DE ORIENTAÇÃO SEXUAL PARA O PRIMEIRO E SEGUNDO CICLOS
Os trabalhos já existentes de
Orientação Sexual nas séries iniciais do primeiro grau (primeira a quarta
séries) indicam que as questões trazidas pelos alunos são predominantemente
ligadas àcompreensão de informações sobre sexualidade. A curiosidade gira em
torno da tentativa de compreender o que é o relacionamento sexual, como ele
ocorre, as transformações no corpo durante a puberdade e os mecanismos da
concepção, gravidez e parto. Todas essas curiosidades são importante de serem
contempladas pelo professor, assim como ação reflexiva quanto aos preconceitos em
relação aos comportamentos ligados às meninas e aos meninos. Além dessas
questões, é comum que a curiosidade acerca de outros fatos e informações se
expresse. Questões como “o que é aborto?”, por exemplo, são comuns e deverão
ser respondidas e tratadas de forma direta. Assim,
buscou-se selecionar os conteúdos segundo os seguintes critérios:
•
relevância sociocultural, isto é, conteúdos que correspondam às questões apresentadas
pela sociedade no momento atual;
•
consideração às dimensões biológica, psíquica e sociocultural da sexualidade, uscando
contemplar uma visão ampla e não- reducionista das questões que envolvem a
sexualidade e o seu desenvolvimento no âmbito pessoal;
•
possibilidade de conceber a sexualidade de forma saudável, prazerosa e responsável.
Blocos de conteúdos
A
partir dos critérios descritos, os conteúdos foram organizados em três blocos:
• Corpo:
matriz da sexualidade.
•
Relações de gênero.
•
Prevenção às Doenças Sexualmente Transmissíveis/AIDS.
Os conteúdos de Orientação Sexual
podem e devem ser flexíveis, de forma a abranger as necessidades específicas de
cada turma a cada momento. Como decorrência, podem-se encontrar programas de
Orientação Sexual bastante diversificados que incluem tópicos como pornografia,
prostituição, abuso sexual, métodos contraceptivos, desejo sexual,
transformações do corpo na puberdade, iniciação sexual, masturbação e muitos
outros mais. Esses conteúdos devem possibilitar a abordagem dos diferentes assuntos,
que variam de acordo com a faixa etária, cultura regional e fatos
contemporâneos veiculados pela mídia ou vividos por uma dada comunidade.
Os blocos (Corpo: matriz da
sexualidade, Relações de gênero e Prevenção às Doenças Sexualmente
Transmissíveis/AIDS) foram definidos para os quatro ciclos do ensino
fundamental, ao passo que os conteúdos especificados em cada bloco referem-se
aos dois primeiros ciclos e já se encontram transversalizados, isto é,
contemplados pelas áreas. Estão destacados para garantir a compreensão do tema
de forma integral e favorecer a reflexão e a articulação do trabalho de Orientação
Sexual. Por exigirem um tratamento diferenciado daquele dado aos conteúdos das áreas
e por poderem ser abordados em ambos os ciclos de forma mais ou menos
aprofundada e abrangente, os conteúdos do tema Orientação Sexual obedecerão à
lógica interna de cada área no que se refere à sua divisão por ciclos.
CORPO:
MATRIZ DA SEXUALIDADE
Para a compreensão da abordagem
proposta no trabalho de Orientação Sexual, deve-se ter em mente a distinção
entre os conceitos de organismo e corpo. A partir dessa diferenciação, vê-se
que a abordagem sobre corpo deve ir além das informações sobre sua anatomia e
funcionamento, pois os órgãos não existiriam fora de um corpo que pulsa e sente.
O corpo é concebido como um todo integrado, de sistemas interligados e inclui
emoções, sentimentos, sensações de prazer/desprazer, assim como as transformações
nele ocorridas ao longo
do
tempo.
Dessa forma podem ser trabalhadas
questões fundamentais ligadas à sexualidade, como gostar e cuidar do corpo que
se tem, respeitá-lo tanto no aspecto físico como psicológico. O respeito a si próprio,
ao seu corpo e aos seus sentimentos é a base para haver possibilidade de um
relacionamento saudável com o outro.
Num trabalho inicial, ou com
crianças menores, o estudo do corpo infantil e adulto deve incluir os órgãos
envolvidos na reprodução e zonas erógenas privilegiadas, em sua anatomia
externa. Deve também favorecer a percepção das relações existentes entre
sentimentos e expressões corporais; reações corporais diante de diferentes
estimulações sensoriais; e observação das características do próprio corpo. Deve
ainda abordar a participação diferenciada do homem e da mulher no processo da
fecundação, estabelecer a comparação no processo reprodutivo de diferentes espécies
animais, gestação e nascimento.
Propõe-se,
portanto, que o professor colha a necessidade de discussão dos medos provocados
por essas mudanças, o ritmo e o tempo em que elas ocorrem, que variam bastante
de jovem para jovem, as mudanças gestuais e posturais que se dão em
conseqüência do crescimento rápido; enfim, a acomodação necessária a esse novo
corpo que muda. Conteúdos a serem trabalhados:
• as
transformações do corpo do homem e da mulher nas diferentes fases da vida,
dentro de uma perspectiva de corpo integrado, envolvendo moções, sentimentos e
sensações ligadas ao bem-estar e ao prazer do autocuidado;
• os
mecanismos de concepção, gravidez e parto e a existência de métodos contraceptivos;
• as
mudanças decorrentes da puberdade: amadurecimento das funções sexuais e
reprodutivas; aparecimento de caracteres sexuais secundários; variação de idade
em que inicia a puberdade; transformações decorrentes de crescimento físico
acelerado;
• o
respeito ao próprio corpo e ao corpo do outro;
• o
respeito aos colegas que apresentam desenvolvimento físico e emocional
diferentes;
• o
fortalecimento da auto-estima;
• a
tranqüilidade na relação com a sexualidade.
RELAÇÕES
DE GÊNERO
Desde muito cedo, são transmitidos
padrões de comportamento diferenciados para homens e mulheres. Enquanto o sexo
diz respeito ao atributo anatômico, no conceito de gênero toma-se o
desenvolvimento das noções de “masculino” e “feminino” como construção social.
Mesmo com a grande transformação dos costumes e valores que vêm ocorrendo nas
últimas décadas ainda persistem muitas discriminações, por vezes encobertas,
relacionadas ao gênero.
A flexibilização dos padrões visa
permitir a expressão de potencialidades existentes em cada ser humano que são
dificultadas pelos estereótipos de gênero. Como exemplo comum pode-se lembrar a
repressão das expressões de sensibilidade, intuição e meiguice nos meninos ou
de objetividade e agressividade nas meninas
Ao se observar o comportamento
diferenciado dos alunos dos primeiros ciclos, vêem-se inúmeras situações que
dizem respeito à questão dos gêneros. No primeiro ciclo, geralmente ocorre o
agrupamento espontâneo das crianças por sexo, sendo mais dificultado o
relacionamento entre meninos e meninas. Esse movimento pode e deve ser
respeitado, desde que não implique a desvalorização do outro. Trata-se de um
movimento que se relaciona com a construção da identidade
de
cada criança, em que primeiramente é preciso afirmar-se como menino ou como
menina a partir das semelhanças e afinidades de interesse típicas da idade e
sexo. Vêem-se então os “clubes do bolinha” ou “da luluzinha” e também as
amizades exclusivas entre pares. Já no segundo ciclo costuma haver,
espontaneamente também, uma aproximação entre eles, revelando-se mais claramente
a curiosidade pelas diferenças.
Com a puberdade há maior
entrosamento e atração entre meninos e meninas. Essa aproximação não se dá sem
conflitos, medos e por vezes agressões de diferentes intensidades. Muitas vezes
o professor é chamado a intervir nesses conflitos ao mesmo tempo em que pode
propor situações de trabalho em conjunto como estratégia de facilitação das relações
entre meninos e meninas.
A abordagem das relações de gênero
com as crianças dessas faixas etárias, convém esclarecer,
é uma
tarefa delicada. A rigor, pode-se trabalhar as relações de gênero em qualquer
situação do convívio escolar. Elas se apresentam de forma nítida nas relações
entre os alunos e nas brincadeiras diretamente ligadas à sexualidade. Também
estão presentes nas demais brincadeiras, no modo de realizar as tarefas
escolares, na organização do material de estudo, enfim, nos comportamentos diferenciados
de meninos e meninas. Nessas situações, o professor, estando atento, pode
intervir de modo a combater as discriminações e questionar os estereótipos
associados ao gênero. Os momentos e as
situações em que se faz necessária essa intervenção são os que implicam
discriminação de um aluno em seu grupo, com apelidos jocosos e às vezes
questionamento sobre sua sexualidade.
O professor deve então sinalizar a
rigidez das regras existentes nesse grupo que definem o que é ser menino ou
menina, apontando para a imensa diversidade dos jeitos de ser. Também as
situações
de
depreciação ou menosprezo por colegas do outro sexo demandam a intervenção do
professor a fim de se trabalhar o respeito ao outro e às diferenças.
A proposição, por parte do
professor, de momentos de convivência e de trabalho com alunos de ambos os
sexos pode ajudar a diminuir a hostilidade entre eles, além de propiciar
observação, descobertas e tolerância das diferenças. Essa convivência, mesmo
quando vivida de forma conflituosa,
é também
facilitadora dessas relações, pois oferece oportunidades concretas para o
questionamento
dos
estereótipos associados ao gênero.
É igualmente importante que se eleja
um (ou mais) momento(s) em que esse tema seja diretamente abordado, como
trabalho planejado e sistematizado. Leitura e análise de notícias ou de obras
literárias são boas formas de informar e promover discussões a respeito de
valores e atitudes ligados à questão. No estudo dos conteúdos de História,
podem ser trabalhados os comportamentos diferenciados de homens e mulheres em
diferentes culturas e momentos históricos, o que auxilia os alunos a entenderem
as determinações da cultura em comportamentos individuais. Conteúdos a serem
trabalhados:
a
diversidade de comportamento de homens e mulheres em função da época e do local
onde vivem;
• a
relatividade das concepções tradicionalmente associadas ao masculino e ao
feminino;
• o
respeito pelo outro sexo, na figura das pessoas com as quais se convive;
• o
respeito às muitas e variadas expressões do feminino e do masculino.
PREVENÇÃO
ÀS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS/AIDS
Os conteúdos principais a serem
trabalhados neste eixo são as informações sobre a existência de doenças
sexualmente transmissíveis (colocadas genericamente, não sendo necessário
enumerar as mais conhecidas), em especial a AIDS, incluindo esclarecimentos
sobre os fatos e os preconceitos a ela associados.
As informações sobre as doenças devem
ter sempre como foco a promoção de condutas preventivas, enfatizando-se a
distinção entre as formas de contato que propiciam risco de contágio daquelas
que, na vida cotidiana, não envolvem risco algum.
Particularmente em relação à AIDS, o
tratamento que esse tema deve ter em Orientação Sexual é o oposto ao que foi
dado por algumas campanhas de prevenção veiculadas pela mídia: “AIDS mata”.
Essa mensagem contribui para o aumento do medo e da angústia, desencadeando reações
defensivas. A mensagem fundamental a ser trabalhada é “AIDS previne-se”.
Deve-se discutir a discriminação social e o preconceito de que são vítimas os
portadores do HIV e os doentes de AIDS3 , por intermédio dos direitos de
cidadania e da proposição da adoção de valores como a solidariedade, o respeito
ao outro e a participação de todos no combate aos preconceitos, apresentando
como contraponto os direitos individuais e sociais existentes e explicitando a
importância desses valores para a manutenção da vida nas pessoas contaminadas.
A maioria das crianças a partir de
sete anos já entrou em contato de alguma forma com a existência da AIDS,
inclusive porque nos últimos anos intensificaram-se as campanhas preventivas veiculadas
pela mídia. Essas campanhas priorizam os públicos adolescente e adulto ao
enfatizar as formas de prevenção como o uso de preservativo (proteção
necessária para inibir o contágio por contato sexual). Dada a idade das
crianças dos primeiros ciclos, deve-se abordar a repercussão dessas
informações, esclarecer e informar sobre a doença e tratar da prevenção por
contato sangüíneo, essa sim passível de ocorrer com crianças dessa faixa
etária.
O momento mais propício para se
abordar esse tema é quando algo a ele referente é trazido pelos próprios alunos
ou é vivido por aquela comunidade escolar. Se isso não ocorrer, o professor deve
abordar a questão. Também aqui se faz particularmente importante o levantamento
do conhecimento prévio dos alunos sobre as doenças sexualmente transmissíveis e
sobre a AIDS, pois constata-se a existência de um grande volume de informações
errôneas e equivocadas sobre elas.
Também
deve-se retomar a discussão sobre o corpo e os cuidados oferecidos pelos
serviços de saúde. O professor deve basear-se nas proposições gerais do tema
Saúde, ou seja, o enfoque deve ser para a saúde e não para a doença. Conteúdos
a serem trabalhados:
• o
conhecimento da existência de doenças sexualmente transmissíveis;
• a
compreensão das formas de prevenção e vias de transmissão da AIDS;
• a
comparação entre as formas de contato que propiciam contágio e as que não
envolvem riscos;
•
recolher, analisar e processar informações sobre a AIDS, por meio de folhetos
ilustrados, textos e artigos de jornais e revistas;
• o
conhecimento e a adoção dos procedimentos necessários em situações de acidente
ou ferimentos que possibilitem o contato sangüíneo;
• o
repúdio às discriminações em relação aos portadores de HIV e doentes de AIDS;
• o
respeito e a solidariedade na relação com pessoas portadoras do vírus HIV ou
doentes de AIDS.
CRITÉRIOS
DE AVALIAÇÃO
•
Conhecer as características e transformações de seu próprio corpo e do outro
sexo
Espera-se que o aluno conheça as
diferenças físicas externas e internas do corpo humano e as transformações
físicas, sociais e emocionais da puberdade como algo intrínseco ao
desenvolvimento.
Espera-se
também que o aluno note que reações corporais são efeitos de uma combinação
entre sentimentos e estímulos externos.
•
Respeitar as diferenças na relação com as pessoas de ambos os sexos
Espera-se
que o aluno aja sem discriminações em relação ao comportamento dos outros, não depreciando
atitudes e formas de expressão assumidas por pessoas do outro sexo.
•
Relacionar as diferentes formas de inserção social de homens e mulheres nas sociedades
e grupos sociais estudados e nas diferentes épocas e situações históricas
Espera-se que o aluno
considere a diferença de atribuições e expectativas em relação ao homem e à mulher
nas diferentes sociedades, bem como no grupo social a que pertencem e note as
transformações dessas atribuições ao longo da história.
•
Saber o que são doenças sexualmente transmissíveis/AIDS e suas formas de prevenção
Espera-se
que o aluno tenha informações básicas e corretas sobre doenças sexualmente transmissíveis/AIDS,
suas formas de contágio e, de posse dessas informações, possa assumir atitudes
de
autocuidado. Com relação a pessoas doentes de AIDS ou portadoras do HIV,
espera-se que o aluno desenvolva atitudes de respeito e solidariedade e não de
discriminação.
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